Desali

Desali_foto-João Dumans
Foto: João Dumans

MINIBIO

Desali é formado em Artes Plásticas pela Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Participou de diversas exposições e já fez parte de residências, exposições, coletivos e particulares no Brasil e no exterior. Possui obras adquiridas pelo Centro Cultural São Paulo, e nos acervos “Arte da Cidade”, Museu de Arte da Pampulha e Pinacoteca de São Paulo. Criador do Coletivo Piolho Nababo, viaja por múltiplas linguagens, incluindo grafite, fotografia, vídeo e intervenção urbana, promovendo o contato entre a margem e o centro.

Sobre os processos criativos - Mapa Rizomático

→ Linguagens artísticas / Forma e conteúdo / Materialidade
Transitando por múltiplas linguagens, como a pintura, a fotografia, a ação performativa e o vídeo, a obra de Desali é marcada pelo universo da rua e da cidade e pela subversão das estruturas hierárquicas, tanto artísticas quanto sociais.

→ Conexões transdisciplinares
O artista realiza suas obras no campo das artes visuais. Apesar de realizar performances e intervenções urbanas, estas se dão dentro de uma perspectiva das artes visuais.

→ Processos de criação
Desali coleta e incorpora os resíduos da cidade à sua obra, numa subversão dos valores e hierarquias artísticas, assim como o faz com a figura do artista que é vista com ironia e humor.

→ Saberes estéticos e culturais
Desali atua para promover um contato entre a periferia, as camadas sociais marginalizadas, e o universo da arte, questionando as instituições artísticas tradicionais e as contaminando com a energia da rua.

→ Por que este artista foi escolhido para estar na categoria “novos artistas”?
A incorporação das visualidades da rua a telas, fotografias e vídeos exibidos em exposições e mostras de arte – ou mesmo em lambes que retornam aos muros das cidades – fazem de Desali um artista que transita entre espaços públicos e privados, centros e periferias de forma crítica e sarcástica. O artista retrata o territorio que nasceu e vive. Assinando algumas obras com pseudônimos ou produzindo em parcerias diversas, ele desconstrói a imagem idealizada do artista contemporâneo que às vezes ainda parece amparada em parâmetros modernos de genialidade. Sua atuação é “inovadora” por se distanciar desta ideia anacrônica de autoria e também por usar com sagacidade códigos cotidianos, ampliando o campo de comunicação com o público.

Referências

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