MINIBIO
Doutora e Mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UNESP e especialista em Curadoria e Educação em Museus de Arte pelo MAC/USP. Artista visual e professora adjunta da Universidade Regional do Cariri (Ceará), na qual compôs o Comitê de Pesquisa Científica, foi coordenadora do Curso de Artes Visuais e do subprojeto PIBID do mesmo curso e coordena o Grupo de Pesquisa NZINGA – Novos Ziriguiduns (Inter)Nacionais Gerados na Arte.
Sobre os processos criativos - Mapa Rizomático
→ Linguagens artísticas / Forma e conteúdo / Materialidade
Artista visual, trabalha com pintura, desenho, objetos, fotografia e performances abordando a identidade negra feminina e os processos de globalização em diálogo com a história ancestral.
→ Conexões transdisciplinares
A artista trabalha principalmente com as artes visuais, realizando também performances. Desenvolveu sua pesquisa como artista em paralelo ao seu trabalho com educação em espaços culturais e, hoje é professora universitária em Crato, no Ceará.
→ Processos de criação
A artista afirma que seu trabalho como artista visual, pesquisadora e docente se retroalimentam. Utiliza de tantas linguagens e técnicas quanto forem necessárias a fim de estabelecer as relações que a inquietam. “Trabalho com cadernos de projetos que vou realizando conforme disponho de recursos para tanto, entendendo que o tempo cronológico branco não é o tempo no qual produzo, apesar de ser o tempo no qual vivo, e consequentemente, ser o tempo do sistema da arte na qual minha produção se insere de modo marginal e precarizado.”
→ Saberes estéticos e culturais
Mesmo em linguagens mais tradicionais, como a pintura, Renata Felinto realiza trabalhos que fogem de uma tradição da pintura na história da arte. Misturando desenhos digitais, aquarela e outros materiais, muitas vezes seus trabalhos dialogam mais com uma estética da ilustração ou do grafite.
→ Por que esta artista foi escolhida para estar na categoria “novos artistas”?
Renata Felinto teve sua introdução à arte através da Escola Técnica e graduou-se pela UNESP, na era pré-cotas. Hoje é também professora universitária e pesquisadora, articulando os assuntos da negritude à criação artística. Da mesma forma, pensa sua produção de arte como educação, como um lugar de criação de novos mundos e reconfiguração social.